Curti muito a tensão que foi descobrir o dia do trote. Na UERJ, diferentemente da UFF, nunca é na primeira semana. Era uma aventura. Tentávamos ouvir conversas, conversar com veteranos. Até o grande dia da ritualização do nosso ócio criativo e intelectual.
A cerimônia seguia sempre com musiquinhas engraçadas, "Acabou o amor, isso aqui vai virar um inferno" ou "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá", além das poesias-funk que éramos obrigados a declamar. Havia também as perguntinhas cabulosas que adiantavam muito a nossa vida junto com passar bala halls na boca dos amigues...hehe...principalmente quando todo mundo ia beber no bar fazendo cosplay de caras-pintadas.
Enfim, no meu segundo trote, estava com muita preguiça de interagir porque né, nem tinha mais paciência pra socializar com gente que nasceu pós-queda do muro de Berlim, mas a primeira tinta guache na camisa semi-nova da Foxton ninguém nunca esquece!
Good Old Times, indeed!!
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